A investigação sobre o atropelamento fatal de Eliana Lima Tavares, de 59 anos, em Campos, ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (29). Carlos Eduardo Aquino, de 32 anos, estudante de medicina e filho da vítima, foi formalmente autuado por feminicídio. Ele prestou depoimento na 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, onde negou saber que a mulher atropelada era sua mãe, no momento do acidente.
O caso chocante aconteceu na noite de segunda-feira (28) e, desde então, novas evidências surgiram. Câmeras de segurança captaram o momento em que Carlos Eduardo atropela Eliana, que estava em uma bicicleta elétrica na Avenida Francisco Lamego, no Parque Jardim Carioca, em Guarus. Após o impacto, o estudante tentou fugir, mas colidiu com outro carro, deixando cinco pessoas feridas. Ele e as vítimas foram socorridos e encaminhados ao Hospital Ferreira Machado (HFM).
Na sequência, Carlos Eduardo passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) nesta quarta-feira (30) e foi transferido para a Cadeia Pública de Campos, onde aguardará uma audiência de custódia.
A polícia considera essenciais os depoimentos do marido de Eliana e da irmã do acusado para esclarecer as circunstâncias e a motivação do crime. Carlos Eduardo também responderá por lesões corporais culposas pelas vítimas do outro veículo envolvido no acidente.
Segundo o delegado Carlos Augusto, que conduz as investigações, o acusado alegou que, no momento do atropelamento, não sabia que a vítima fatal era sua mãe. No entanto, as imagens publicadas pelo Manchete RJ mostram o instante exato do impacto, onde Eliana é violentamente atingida enquanto trafegava na bicicleta elétrica. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Agora, a investigação avança com a coleta de depoimentos e análise detalhada das gravações para apurar se o atropelamento foi premeditado ou acidental.
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