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A mais recente pesquisa da Arrow Pesquisa de Mercado, realizada entre 29 de setembro e 3 de outubro com 3.090 entrevistas em todo o Estado do Rio de Janeiro, revela movimentações importantes na corrida eleitoral para governador e presidente. O levantamento, divulgado nesta terça-feira (7) pelo jornal Correio da Manhã, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e 95% de confiança.
No cenário com quatro nomes testados para o Governo do Estado, o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, aparece com 12,31% das intenções de voto no agregado estadual e 13,01% na média da capital. Na cidade do Rio, Bacellar tem desempenho expressivo na Grande Santa Cruz (18,7%), Grande Bangu (17,9%), Campo Grande (14,5%) e Tijuca (12,7%).
No interior, o político campista também mostra força e capilaridade: 21,3% no Norte, 16,8% no Noroeste e 14% no Centro-Sul fluminense, ampliando presença em regiões de forte identidade local. O desempenho dobra os índices de possíveis adversários como Washington Reis e Ítalo Marsili — este último, segundo analistas, pode estar sendo beneficiado por confusão com o coach Marçal, que foi candidato em São Paulo na última eleição municipal.
Já o prefeito do Rio, Eduardo Paes, aparece na liderança, mas enfrenta limitações fora da capital. Com alta taxa de conhecimento e força na “casa”, Paes mantém vantagem semelhante à que tinha na disputa anterior, quando foi derrotado por Wilson Witzel. No entanto, analistas apontam que a nacionalização do debate e a entrada de lideranças regionais podem influenciar o equilíbrio da corrida.
Presidência / Cenário Nacional
No cenário presidencial, o destaque é Michelle Bolsonaro, que surge como a adversária mais competitiva de Lula no estado. Quando incluída no cartão de pesquisa, Michelle atinge 31,10% das intenções de voto, reduzindo os indecisos para 11,16% — índice que sobe para 18,26% quando outro nome oposicionista é testado.
A ex-primeira-dama lidera na Zona Central da capital (46,5% contra 32,4%) e também no interior, com vantagem no Noroeste (33,9% vs 25,0%) e na Baía da Ilha Grande (36,3% vs 31,8%).
O quadro geral mostra um tabuleiro político fragmentado, mas com Bacellar consolidando presença em redutos do interior e Zona Oeste, e Michelle Bolsonaro ganhando tração no campo oposicionista, sobretudo por combinar menor índice de indecisos e forte presença regional.