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Os resultados nas urnas confirmaram que a paixão das arquibancadas é um forte aliada para aqueles que em seus respectivos clubes conquistaram expressivos resultados, o que pode se refletir em votos, sendo que em muitos casos o reconhecimento não acontece e não vira voto.
No Rio de Janeiro, Romário (PL) se reelegeu Senador, com 2.384.331 votos, um total de 29,19%, votação que o garante por mais um mandato de 8 anos. Romário esteve sempre na frente em todas as pesquisas e confirmou a vantagem tendo o apoio da grande massa de todos os torcedores do Estado, sem distinção. Vale lembrar que o ídolo vestiu no estado as camisas de Flamengo, Vasco e Fluminense.
Políticos com passagem pela diretoria do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello e Marcos Braz apostaram na força da torcida rubro-negra para conseguirem uma cadeira na Câmara dos Deputados. Um dos maiores responsáveis pela recuperação financeira que impulsionou a retomada do clube, o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, que já havia tentado a eleição em 2018, conquistou 72.720 eleitores e dessa vez se elegeu. O atual vice de futebol do clube carioca, Marcos Braz que é vereador na capital, teve um desempenho inferior e recebeu 38.622 votos e não se elegeu.
Grande parceiro de Romário na Seleção Brasileira durante a campanha do tetracampeonato da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, Bebeto tentou seguir a trajetória do ex-companheiro de ataque e se candidatou também para uma vaga a deputado federal. O eterno camisa sete que se elegeu duas vezes deputado estadual até se saiu bem nas urnas e recebeu 25.016 votos. Entretanto, não conseguiu ser eleito.
Ídolo de muitos pelos títulos conquistados como treinador por grandes clubes como Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo, Joel Santana pleiteou um cargo de deputado federal. Apesar da fama, o agora político de 73 anos ficou bem longe de conseguir uma vaga na Câmara dos Deputados. O candidato do Pros foi a preferência de apenas 2.184 votos.