Um pássaro foi encontrado sem vida na Lagoa do Vigário, em Guarus, subdistrito de Campos, gerando preocupação entre os moradores. Imagens do pássaro têm sido compartilhadas nas redes sociais desde terça-feira (06). A descoberta ocorre em um momento em que a região de São João da Barra (RJ) e o Sul do Espírito Santo têm registrado casos de gripe aviária (H5N1) nas últimas semanas. A espécie exata da ave ainda não foi identificada.
Em comunicado, a Vigilância Sanitária de Campos orientou a população a entrar em contato com a própria Vigilância ou com o Núcleo de Defesa Agropecuária do Estado caso encontrem aves silvestres ou marinhas caídas ou mortas em áreas urbanas.
“A VISA recomenda, ainda, que as pessoas não manipulem o animal. O telefone de contato da Vigilância é (22) 98175-0648, e o do Núcleo de Defesa Agropecuária é (22) 99983-2556. Até o momento, nenhum dos dois órgãos, nem o Grupamento Ambiental, receberam notificações sobre a ave encontrada na Lagoa do Vigário.”, disse o órgão.
O Governo do Estado recebeu, nesta terça-feira (06), a confirmação de mais um caso de ave silvestre migratória contaminada com o vírus da Influenza Aviária (H5N1). A espécie é uma trinta-reis-real, e foi encontrada em Niterói, na Região Metropolitana. Uma fragata (Fregata magnificens) já tinha sido identificada com a doença, na segunda-feira (05), na mesma cidade. Em todo o estado, já são sete focos de casos registrados. Não há transmissão para pessoas. As secretarias de Estado de Saúde (SES-RJ) e de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) do Rio de Janeiro orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e acionar o serviço de vigilância sanitária.
O estado registrou três casos em São João da Barra, dois em Niterói, um em Cabo Frio e um na Cidade do Rio de Janeiro. Técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
“O mais importante é informar a população para evitar o contato com aves silvestres encontradas principalmente no litoral. Estamos ampliando a vigilância e orientando os 92 municípios”, disse o secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho.
ConectaNF Seu mais novo portal regional